terça-feira, 31 de agosto de 2010

Lembrando


Vento que trás imagens antigas
Que trás aprendizados
Como se quisesse me dizer que no final das contas está tudo bem
E finalmente entendo o porquê das pessoas se “esconderem”
O medo superando a coragem
As precauções da derrota se tornando discurso de uma vitória
Mas não consigo entender como desistência pode ser vitoriosa
Eu sequer dei um passo adiante ou contrário disso tudo
Estou a observar com olhos famintos de amor
Porém com sede de confiança
Para onde iria se não pudesse mais confiar em seu coração?!
O que faria se não conseguisse mais falar o que sente?!
Seria como tantos outros, auto-piedosos, amargurados, mentirosos a respeito de si mesmos?!
Nunca pensei que pudesse ser tão difícil, aliás, nunca tive ninguém pra me dizer isso...
Fui crescendo, superando meus obstáculos, muitas vezes sozinhos...
Sempre foi difícil, mas sempre eu os superei...
E me ocorre que talvez, por algum motivo, eu me acomodei a essas vitórias...
Eu deixei me levar pela segurança de minhas experiências...
Hoje me pego mais como um menino e menos como um adulto
Como se eu tivesse sido mais maduro no passado
Não sei se isso é exclusividade minha...
Mas estou a crescer do passado, pois lá eu era alguém que deveria ser...
Temer ao amor, ter medo de um fracasso, se tornar prisioneiro disso...
Olhar sempre com um olhar de desconfiança, com menos ternura...
Se realmente isso fosse peças de um ser humano, nasceríamos assim
Ao invés de nos tornamos assim...
Defendo isso porque tenho convicção que nenhum progresso pode ser conquistado à custa de nenhuma qualidade!
Ninguém pode ser grande o suficiente para lhe privar de sentir e de forçar-lhe a mudar!
Sempre ao final de uma história ruim, acrescente sempre mais dois pontinhos ao invés de um só
É tudo que posso dizer...

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